O nó cego
Corra
acorda
vá o nó cego
quotidianamente
levando
arroz e feijão na marmita
e fatias de cebola
como mistura.
Vá trabalhar no sol
ser o cúmulo de viver
votar na direita
e soltar rojão nas eleições
e teu final
é um terno de madeira barato
uma rasa sepultura
e ser esquecido
para posteridade.
Manoel Messias Pereira
poeta - São José do Rio Preto -SP. Brasil
poema que escrevi aos 16 anos portanto na minha juventude. (Semana de arte Juvenil)
Comentários
Postar um comentário