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Salve a Independencia da Bahia e o sentimento de Unidade nacional

A data de 2 de julho de 1823 a cidade de Salvador amanheceu quase deserta, foi quando o exército português naquela madrugada deixava definitivamente a provincia da Bahia. todos dizem que o dia amnheceu radiante com sol lindo, como o sorriso de Irene, cujo os versos e a canção eternizou ao som de Caetano Veloso.

para todos os baianos e eu digo os brasileiros essa é averdadeira Independencia do Brasil a chamada Independência da Bahia, pois celebra a vitória dos brasileiros na guerra travada na então privincia da Bahia por mais de 17 meses. Ou seja de fevereiro de 1822 a julho de 1823, contra as tropas portuguesas. e com a vitória do Exército e da marinha do Brasil na Bahia consolidou a separação do Brasil e de Portugal. E quem disse isto foi nada mais nada menos do que o professor emérito da Unversidade Federal da Bahia Dr. Luis Henrique Dias Tavares.

Portanto com base nos seus estudos históricoso 7 de setembro comemorado e surgiu de 1822 apenas como um ato simbólico. 

Até porque até o quadro pintado da nossa Independência é uma mentira, D. Pedro num cavalo branco, vindo da casa de uma amante lógica que não ele estava de mula. é muito teatro pra puca realidade. E ainda imagina-se num tempo como esse homenagear um homem que batia em mulher, como explicou a minha professora de quarta série em 1967, dona Mariazinha esposa do capitão sobrinho, ela que era esposa de um militar. E sabia o que estava falando. 

 Eu sempre tive duvida desta independência. e a primeira vez que fui num desfile em são José do Rio Preto um canalha  vagabundo dum soldado veio e bateu na minha perna de menino negro com cacete eu que  estava apenas  sentado na calçada. Detestei essa festa falsa e essa farsa de independência. Além do desrespeito a um ser humano como eu. Já vi desrepeito também de presidente usando pra fazer propaganda até com jeito de nazista. É preciso passar a limpo essa história do Brasil. Do contrário me causa náuseas.

O dois de julho é uma referência de patriotismo dos baianos que, desde então, o estableceu a tradição e a comemoração anualmente destacando o Exercito Pacificador em Salvador. E neste ato a cerimônia ocorrendo na Igreja de Nossa Senhora do Rosario dos Pretos no Pelorinho, organizado pela Irmandade Católica apostólica Romana de cunho Africano dirigida pela irmã Cosma Pereira de Miranda, Dia de lembrar o fogo Sagrado na louvação na Catedral Basílica de Salvador. Festa no Terreiro de Jesus do Pelorinho.

É um dia de lembrar Maria Quitéria reconhecida por nosso exército por sua reelevancia nos combates, ela que vestiu-se com roupas masculina para poder estar a frente das tropas e de seu tempo. Joaqna Angélica a martir da Independencia que se colocou na porta do convento da Lapa durante a tentativa de invasão dos soldados me marinheiros portugueses. pelas ruas de Salvador ainda há pessoas que embr desta história. O João de Botas que foi marinheiro do principe D. Pedro e com seus conhecimentos as cachoeiras de Santo Amaro e são Francisco do Conde na armação e no comando dos barcos para o combate as tropas portuguesas ato decisivo para a guerra. O corneteiro Luis Lopes que pouco gente tem informação mas conta que teve o papel de tocar o recuar e de avançar o de degolar  que fez que os portugueses acreditasse que havia reforços nas tropas  dos brasileiro. E Maria Felipa de Oliveira uma pescadora negra e uma das heroinas em que ela mais aproximadamente quarenta mulheres atriram os s português e seudziram enquanto outras organizaram a queima dos bairco  dos portugueses isto na Ilha de Itaparica. No ano passado teve a comemoração do Bicentenário da Independência.

Essa foi uma independencia em que se vê pobres, negros , indigenas negros libertose e escravizados que foram enviados por senhores de escravos e caboclos. E desde 1824 surgiram  a comemoração  nesta festa a representação dos caboclos e das caboclas que lembra a india Catarina Paraguaçu casada na Bahia Diogo Alvares o caramuru. É simbolicamente sintetiza-se um encontro de nações indigenas e portuguesa. Óbvio que isto é parte da história do Brasil. Ou seja algo incorporado a história da Bahia e que não deve se perder.

E isto faz nos lembrar que o governador da Bahia Soares de Andrea, propós substituir as pessoas que se festia de caboclo e cabocla por uma imagem do primeiro casal inter-racial do Brasil.

Assim creio que a história do Brasil necessita ser contada, respeitada e ter a representação que tiver com certa veracidade e chega de fantasia, do mundo do faz de conta, de um história importada, de uma independencia feita graças ao pedido feito pelo pai português.   Uma história de um nó dificíl de desatar seja da dependência histórica, politica, cultural. é brasileiro precisa respeito, sobre a vida e as suas vivências no Brasil.


Manoel Messias Pereira

professor de história
membro do Coletivo Negro Minervino de Oliveira
São José doRio Preto -SP. Brasil

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