Mario Quintana o poeta da solidão
Hoje historicamente lembramos que dia 30 de julho de 1905, nascia em Alegrete Mario de Miranda Quintana, não sei como era a sua cidade Natal. O que sei é que em 1919 ele mudou para Porto Alegre, estudou num Colégio militar, virou jornalista, trabalhou na editora Globo, trabalhou na farmácia da família, nunca se casou e não teve filho. O seu legado foram poesias, reportagens. E assim teve Prêmios Machado de Assis de 1980, da Academia Brasileira de Letras em 1980.
Recordo que em 2012 saiu pela Alfaguara, de Ítalo Mariconi, que explica sua constelação de fragmentos, sobre Mario Quintana ele disse "Quintana foi essencialmente um poeta, mesmo quando escrevia crônica ou desenvolvia juízos sobre a literatura, arte e vida, mantinha sua personalidade.
E em relação ao poema mais importante de Quintana, Mariconi afirma que se fossemos obrigados a identificar como magna ou prima. É a sua obra é composta de poemas e no máximo uma página de mini prosa. é um universo de constelação de fragmento.
E afirma que Mario Quintana é reconhecido pelo público mais jovem, ou pela geração que se formou em 1960 a 1970.
E o que mais atrai em Quintana é pelo seu lirismo e o registro sentimental de uma solidão hipersensível, paradoxalmente povoada de amigos, crianças amadas, gente comum.
Importante lembrar que Mario Quintana imortalizou-se em 5 de maio de 1994. Num mesmo cenário onde o Brasil chorou a morte de Ayrton Sena alguns dias antes e no mundo Bill Clinton alertava para que os militares deixasse o governo do Haiti. E poucos falaram sobre a imortalidade do poeta em relação a sua morte.
Manuel Bandeira dedicou-lhe um poema, onde se lê:
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