Jean Jacques Rousseau o Pai da Democracia
Em 2 de julho de 1778 falecia em Ermenonville -França, Jean Jacques Rousseu, o filósofo, escritor, compositor, iluminista e considerado o Pai da Democracia, ele que inspirou ainda na sua jovialidade a Revolução Francesa ocorrida de 1789 a 1799, foi um defensor da vontade do povo, mas considerava a democracia uma temeridade, conforme escreveu um dia Milton Meira do Nascimento, num artigo na Revista brasileira Cult a de numero 172, o seu principal livro foi "O Contrato Social". E Jean Jacques Rousseau que nasceu em Genebra na Suíça em 28 de junho de 1712.
Milton Meira do Nascimento mostra que foi um autor pensador polemico, pobre, tímido, às vezes ousado, outras vezes abusado, filósofo e anti filósofo o que eu não entendo isto, pois o filósofo pensa e logo existe e essa foi a frase de Rousseau conhecida. Filosofia é pensamento. Foi um religioso, condenado por católicos e protestantes.
E por ocasião de sua morte o transladado de suas cinzas de Ermennoville ao Panthéon, no Centro de Paris, o autor ganhou homenagem sem precedente como estava estabelecido pela Convenção Nacional e de acordo com o presidente Joseph Lakanal, que fez elogio ao à Rousseau e propôs que a cerimonia deveria ser o cortejo do translado, haveria nove grupos.
O primeiro seria formado por músicos que executariam algumas passagens do Advinho da Aldeia e de outras peças compostas por Rosseau. O segundo por artesão de várias espécies cada um com seus instrumentos típicos do trabalho. Um outro grupo seria de deputados das sessões de París, que deveriam ter os textos do Direito do Homem, com a frase ele foi o primeiro a reivindicar estes direitos. Outro grupos de genebrinos enviados a Paris, Num outro grupo viriam os habitantes de Franciade e das comunidades de Grolete e Montmorency, esse grupo trazia o estandarte escrito foi no meio de nós que ele escreveu Heloísa, o Emílio e o contrato social, Num outro grupo os moradores de Hermenonville e em volta a sua urna cinerária, onde estaria escrito aqui repousa o amigo da natureza e da verdade. E o nono grupo os membros da Convenção Nacional tendo a frente o farol do legislador com o livro o Contrato Social.
Esse projeto foi aprovado na sessão de 14 de abril de 1794 e realizado em 11 de outubro do mesmo ano. E durante os três dias os parisienses viveram entusiasmado o movimento oficiais dos translado que culminou com o cortejo entrando em Paris e assim foi a homenagem que rendeu-se ao corpo do falecido Jean Jacques Rousseau.
De sua obra "O Contrato Social" está a doutrina de Rousseau acerca da sabedoria popular e do instinto de conservação de uma nação em meio da contínua mudança de sistemas políticos e de governo, alertou a fé das multidões no seu futuro e aos seus direitos. Despertando no ser humano o orgulho de ser cidadão, animou a coesão do povo no ambiente caótico que se seguiu a queda da Bastilha. E foi essa a consciencia que unificou o ideal pátrio em face das investidas reacionárias.
Para que uma vontade seja geral nem sempre ela precisa ser unanime porem necessita que seja o voto da maioria obviamente respeitada. Assim a soberania é inalienável, indivisível por que a vontade é ou não geral.
Creio que um livro um tratado não se explica numa crônica, mas temos a pretensão apenas e tão somente de ser parceiro neste princípio histórico. Com toda a sinceridade.
Manoel Messias Pereira
professor de história aposentado
São José do Rio Preto -SP. Brasil
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