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Crônica - A Política e seu pensamento crítico - Manoel Messias Pereira

 







A Política e seu pensamento crítico


A política é a arte e a ciência  e a forma como  encaramos todas as transformações sociais, que  nos levam as lembrança de nossos bancos escolares, quando o professor, dava início a história da Revolução Francesa, era ali que passávamos a compreender  o principio do Período Contemporâneo, e também a divisão da história que remetiam ao período anteriores domo antigo, medieval, e moderno.

Ali víamos a politica como arte, pois ela servi de uma plataforma que exige de seus operadores a sensibilidade, para cuidar do próximo enquanto seres de um município, de uma vila de uma província como nós no Brasil convencionamos a chamar de Estado exatamente como os estadunidenses chamam. Pois aqui esses Estados são unidades de uma Federação que entendemos como União. O ser político que não tem essa sensibilidade pode até existir mas não como ser pensante, mas como inutilidade no Parlamento ou nos poderes executivos de um modo geral e estamos abarrotados destas porcarias pelo país.

Mas também ´política é a ciência que estuda a dinâmica do Estado e a sua relação com o poder visando sempre o bem estar geral da população. Mas o que percebemos é que ela é dividida em ideologia, em fisiologia, em divisões de pensar da esquerda, da direita, do centro, do centro direito do centro esquerda. E hoje até de ponta cabeça, de seres que acreditam na terra plana, que negam a ciência e uma serie de estupidez frutos dos tempos atuais.

O período Contemporâneo nasce com a Revolução Francesa revela que foi o momento da aplicabilidade do pensar liberal, no contexto do sistema capitalista e que consolidou o capitalismo. foi o momento em que a complexidade do mundo monárquico absoluto, deixou de existir, passou por um contexto monárquico parlamentarista e depois os princípios republicanos. E o que salta aos olhos foi o surgimento da esquerda e da direita no contexto burguês.

É a esquerda neste contexto era vista com o olhar da pequena burguesia que organizava como conhecemos como jacobinos, caracterizado pela radicalização do processo revolucionário, o que a direita estabelecia como o terror na ordem do dia. Eram apenas pequenos burgueses. E é preciso que também recordemos que os trabalhadores nos estamentos pré-estabelecidos antes do processos revolucionários assim como os artesões eram acoplados a burguesia, com um certo pertencimento desta classe social. E a experiência deles se deram no processo da revolução de junho de 1793 a julho de 1794. E acaba com a Reação  Termidoriana ou Termidor.

A reação Termidoriana foi um movimento da direita liderado pela burguesia, e teve como foco a anulação das medidas mais radicais e de maior alcance social. E até houve uma tentativa da Conspiração dos Iguais em 1796 de inspiração socialista. Quando os girondinos já seguiam para a organização do Diretório. E o que sabemos foi que com a direita no poder o que aconteceu foi um aumento do custo de vida na França, uma desorganização na economia e uma insatisfação popular.

E assim alicerço a crítica histórica e vejo a direita bem diferente da esquerda. Sabemos que há divisões nos dois blocos só que na direita essa divisão interna entre os seus detentores de trabalhadores  é um jogo que se resolve com dinheiro o tal "Capital". 

Hoje a esquerda observa a classe trabalhadora, entendendo como operadora de todas as transformações, como a classe que cria a riqueza, porém vive de pobres salários e caracterizam-se pelo exploração feita pela classe burguesa. Que fica com a riqueza e que distribui a desgraça como salário e que cria a desigualdade.

E a direita que geralmente fala que os trabalhadores são seus colaboradores, mas que estabelecem a exploração como fator da desigualdade. Pois é essa classe que comando o Parlamento, e todo o executivo é a classe burguesa.

E os seres humanos que precisam dos serviços públicos ou seja a massa da população é olhado por eles como massa de manobra. A direita chega ao poder como sabemos historicamente no sistema instalado no Brasil tendo o pobre como objeto de discursos e só. Embora muitos destes que necessitam dos serviços públicos vivem iludidos, e talvez impressionados com as belas palavras, talvez o perfumes e cheiro da água perfumada, na barba de alguns políticos.

Já na esquerda a sua divisão interna é ideológica e não há dinheiro, para esses partidos se juntarem. O que existem são maneiras de pensar e resolver-se politicamente. E isto podemos ver a prática por dentro de alguns partidos de esquerdas que tens correntes ideológicas. E isto percebemos por exemplos dentro das organizações sindicais de trabalhadores. Em que há uma orientação explicita na qual o trabalhador precisa e deve ser tratado como ser humano, e as politicas tem que ter essa vertente de humanização , de respeito no discursos e nas ações nas medidas acertadas. E não como faz a direita usando os trabalhadores como massa de manobra.

E quando chamo a atenção para as organizações sindicais sejam Sindicatos ou Centrais Sindicais elas trazem essa luta do trabalhador que precisa melhor salário, senão morrem de fome, precisa melhor assistência médica e de saúde, precisam de férias remuneradas, precisam de direitos, precisam de carteiras assinadas, precisam de seu seguros sociais plenamente estabelecidos e não da para contar ou ficar esperando pela sensibilidade do patrão. E se não fosse essa luta implementada no dia a dia da classe trabalhadora ainda estávamos encravado no processo escravocrata, trabalhando, apanhando, sem nada receber e talvez organizando quilombos para ter um olhar fraternos entre os nossos iguais.

Porém essa forma de correntes que surge nas organizações sindicais tens origens na formação de partidos, que nasceram assim a sua gêneses talvez tenha provido do anarquismo, do entrismo que foi uma tática politica adotada por grupos trotskistas talvez. Mas hoje é presente no conjunto de partidos como o PT o PSOL, que é uma forma de pensar a organização. E quando aparecem nos seus Congressos, tens duas ou três, quatro , cinco e mais teses que se disputam entre si. embora dentro de um só partido. Outro assunto pertinente são os nascimentos de outras organizações politico sindicais que ficam represadas nestes contexto exatamente porque todos os seus congressos, são precedidos de Conferências na qual os seus delegados vem demarcados, e geralmente a tese vencedora traz pessoas apenas para votar e sem um  discussão aprofundada. E com isto muitos assuntos discutidos no interior dos partidos ficam expostos. E nem sempre a categoria ou a classe social dos trabalhadores acompanham ou entendem o contexto de discussão.

Já partidos de orientação marxistas lenininstas segue a orientação de que há apenas uma tese a do partido que é discutido as exaustão por todos os seus membros em todas as direções sendo que assim se constrói -se  a unidade, e não há outras teses para se confrontar, até porque pode haver o entendemos da racha na unidade. Porém esses  partidos como os comunistas sabem o que se discutem no interior dele ou de suas organizações esgotam no seu seio. E não há divergências que saem para fora de seus marcos de discussão. Ou seja existe a chamada democracia interna que é plenamente respeitada. Assim são os comunistas. A maioria vence e todos acatam as orientações. E essas práticas também tem sindicatos que seguem essa lógica.

As disputas devem sempre ser pautadas na busca da democracia direta, e nas preocupações que alicerça a razão da vida humana de todos esses trabalhadores e seres humanos que muitos inclusive não tem poder ou decisões de poderes. Assim se pensa no salario, assim se pensa na vida dos seres humanos diante da discriminação, do preconceitos, do racismo, da homofobia, da xenofobia, do feminicídio, das questões que envolve todos os seres humanos e tudo isto precisa ser refletido, discutido filosoficamente e numa práxis politica.

E todas essas discussões são para a superação e que serve como concepções norteadoras das resoluções socialistas científicas, como a busca da superação dos meios de produção enquanto propriedade privada, a superação do regime de produção e da propriedade da mercadoria assim como do consumo. O controle dos produtores sobre o produto.de seu trabalho e sobre as relações de trabalhos nas quais incluem o poder imediato do acesso a produção, os meios, o consumo da mercadoria assim como o poder dos indivíduos sobre os mesmos e seus relacionamento mútuo que exclui um aparato repressivo à sociedade.

A ideia da Esquerda é entender o que o Estado pertence a todos e deve estar para servir ao povo, deve existir para ser o ponto de equilíbrio no capitalismo, porém precisamos superar o sistema. Em relação a dignidade humana o estado tem esse papel no seu entender para que desapareça as desigualdades sociais. e para isso é o provo propondo essa mudança, determinando os seus destinos num processo revolucionário, do contrário é distúrbio. 

E o tal distúrbio é  o caos já conhecemos do sistema capitalista, onde se implanta a desigualdade e a crueldade, do processo discriminatório. E cabe a nossa veemente crítica.




Manoel Messias Pereira

professor, poeta e cronista

São José do Rio Preto -SP. Brasil





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